O património cultural e natural, segundo a Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural - Paris 1972, corre riscos elevados de ameaças de destruição provocados por fatores diversos, não só de natureza física como também pela ação humana, causando deste modo o empobrecimento dos patrimónios em todo o Mundo.
Assim, para contrariar essa situação uma das medidas adotadas pela UNESCO, é incentivar os Estados Membros presentes na convenção a esforçarem-se “em disponibilizar meios apropriados para sua proteção, É nesta medida que a Constituição da República de Cabo Verde na alínea c) do n.º 3 do seu artigo 79º interpela a todos os cabo-verdianos para a necessidade de “Promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, histórico e arquitetónico”, uma ideia reforçada pelo estatuto do IPC aprovado pelo Decreto-Regulamentar nº 26/2014.
Como responsável pela salvaguarda patrimonial, o IPC criou, sob coordenação do Gabinete do Presidente, o Gabinete de Educação Patrimonial (GEP) com a finalidade de sensibilização da população, através de processos educativos formais e não formais, sobre o legado histórico, patrimonial, cultural de Cabo Verde, e consequente valorização e salvaguarda de toda uma memória coletiva e identitária.
Este Gabinete abrange as três direções do IPC, (Direção de Museologia e Museus (DMM), Direção Monumentos e Sítios (DMS) e Direção de Património Imaterial (DPI), e suas representações existentes em todo o país, através de um diálogo constante, próximo, dinâmico com esses técnicos.